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Egito mostra múmias recém-encontradas


Arqueólogos no Egito mostraram novas imagens de sarcófagos descobertos nas últimas semanas em escavações em uma colina ao sul da capital, Cairo. O chefe da equipe de arqueólogos egípcios, Abdel-Rahman Al-Ayedi,disse: "Nós descobrimos 53 tumbas de pedra. As tumbas continham caixões de madeira e, dentro deles, encontramos vários sarcófagos de múmias coloridos."


Segundo ele, as múmias datam de milhares de anos, incluindo vários períodos da Antiguidade egípcia.Algumas das tumbas foram construídas encima de cemitérios de eras anteriores. Os arqueólogos dizem que as escavações perto do oásis de Fayoum mostram que o ritual da morte foi ficando cada vez mais elaborado a cada dinastia.Nos últimos meses foram descobertas várias múmias no Egito. Os arqueólogos esperam começar em breve escavações na costa norte do país. Eles procuram a tumba de Cleópatra.



Fonte: BBC

Cientistas anunciam avanço em criação de 'manto de invisibilidade'

Os minúsculos furos em toda a capa curvam a luz em volta do volume escondido


Cientistas americanos conseguiram criar uma nova versão de uma espécie de "capa de invisibilidade", que torna objetos tridimensionais invisíveis sob luz infra-vermelha.

O manto criado pela equipe, do formato de um lenço com vários buracos, foi capaz de cobrir um objeto dando a impressão visual de que não estaria cobrindo objeto algum.

Segundo os cientistas, o "manto de invisibilidade" cancela a distorção produzida pelo volume do objeto que é escondido debaixo dela ao "curvar" a luz em volta deste volume, como água em volta de uma pedra, e, com isso, criar a ilusão de uma superfície lisa.

Os cientistas afirmam que conseguiram um avanço importante em relação a estudos anteriores pelo fato de não terem usado metais no manto.

Em 2006, uma equipe de cientistas britânicos e americanos testou uma versão anterior de um "manto de invisibilidade" em laboratório.

O "manto" - na verdade um equipamento circular, feito com dez anéis de fibra de vidro cobertos com materiais à base de cobre - fez com que as ondas emitidas pelo radar se desviassem do objeto e se reencontrassem do outro lado, como se tivessem passado por um espaço vazio.


Silício


Os cientistas, desta vez, também usaram um dielétrico - um material isolante - que absorve menos luz.

Neste projeto trabalharam Michal Lipson e sua equipe na Universidade Cornell, e o professor de engenharia mecânica da Universidade de Berkeley, Xiang Zhang e uma das equipes descreveu o processo na revista especializada Nature Materials.

"Basicamente, estamos transformando uma linha reta de luz em uma linha curva em volta da capa, então você não percebe qualquer mudança em seu caminho", explicou Zhang.

"Metais introduzem perda (de luz), ou reduzem a intensidade da luz", acrescentou o professor. Esta perda de luz pode levar a manchas escuras quando se coloca a capa sobre um objeto.

De acordo com Zhang, o uso do silício nesta capa, um material que absorve pouca luz, foi uma "grande evolução".

Segundo o professor Zhang a capa "muda a densidade local" do objeto que cobre.

"Quando a luz passa do ar para a água, ela se curva, devido à densidade ótica, ou índice de refração", disse o professor à BBC.

"Então, ao manipularmos a densidade ótica de um objeto, podemos mudar o caminho da luz de uma linha reta para qualquer outro caminho que escolhermos."

O novo material consegue este feito devido aos minúsculos furos, perfurados estrategicamente em uma folha de silício.


'Perfil'


A equipe de Zhang conseguiu "decidir qual o perfil" do objeto escondido alterando a densidade ótica com os furos.

"Em algumas áreas vamos perfurar muitos furos e, em outras, eles são bem mais escassos. Onde há mais furos, há mais ar do que silício, então a densidade ótica do objeto é reduzida", afirmou Zhang.

"Cada furo é muito menor do que o comprimento de onda da luz. Então a luz ótica não 'vê' um furo - apenas vê uma espécie de mistura de ar com silício. Então, no que diz respeito à luz, nós conseguimos ajustar a densidade do objeto."

O professor destacou que o "manto de invisibilidade" que ele e sua equipe criaram é muito pequena, apenas alguns milésimos de milímetro de lado a lado. Mas existem usos até para uma "capa de invisibilidade" deste tamanho.

Este dispositivo pode ser usado, por exemplo, na indústria eletrônica, para esconder falhas em cópias complexas ou em "máscaras", espécie de plantas que determinam como o processador deve ser.

"Isto pode significar uma economia de milhões de dólares para a indústria. Poderia permitir que eles corrigissem falhas ao invés de produzir novas máscaras", afirmou Zhang.

Historiador diz que Jack, o Estripador foi invenção de jornal


Um historiador britânico chegou à conclusão de que Jack, o Estripador, o suposto assassino de pelo menos cinco prostitutas no final do século XIX no leste de Londres, não foi uma, mas várias pessoas, e que esse personagem foi uma invenção de um jornal sensacionalista.

Andrew Cook, que investigou o mais famoso assassino em série da história de Londres, afirma que os cinco brutais homicídios atribuídos a Jack, o Estripador e que causaram uma onda de pânico em 1888 entre as mulheres da capital foram obra de diferentes criminosos.

Em seu livro Jack the Ripper: Case Closed (Jack, o Estripador: Caso Encerrado, em tradução livre), Cook cita o testemunho do médico legista Percy Clark, da delegacia de Whitechapel, que examinou pessoalmente os corpos das cinco vítimas.



Quando perguntado pelo jornal East London Observer sobre os crimes alguns anos depois, em 1910, Clark disse que "um homem foi responsável (do assassinato) por três, mas provavelmente não por todos os casos".

O policial Thomas Arnold, que trabalhou na investigação dos assassinatos, também teria dito ao se aposentar que nunca considerou a hipótese de a prostituta Mary Kelly ter sido morta por Jack, o Estripador.

Segundo Cook, o verdadeiro beneficiado pelos assassinatos foi o jornal The Star, lançado na época dos crimes e que foi o primeiro a sugerir, após o assassinato de três mulheres, que o responsável pelas mortes era a mesma pessoa.

Graças ao tratamento sensacionalista do caso, o sensacionalista The Star fez com que suas vendas subissem para 232 mil exemplares por dia.

Mas quando um sapateiro local que o jornal tinha identificado como principal suspeito dos crimes foi posto em liberdade por falta de provas, as vendas despencaram.

Segundo Andrew Cook, o Star então respondeu publicando uma carta cujo autor, que assinava Jack, o Estripador, se vangloriava pelos assassinatos, mas um especialista em caligrafia sustenta que a carta foi escrita por um jornalista do jornal chamado Frederick Best.

A macabra lenda de Jack, o Estripador alimentou a fantasia de várias gerações e se transformou até mesmo em uma atração turística para Londres, que oferece tours guiados pelos locais da Inglaterra victoriana que serviram de palco para os crimes.


Fonte: Terra/Daily Mail